No Brasil não há direito a vida e nem a morte.
No Brasil, o direito a vida é mal garantido.
A expectativa de vida de pessoas Trans é de 35 anos de idade.
Crianças, jovens e adultos pretos são assassinados e alvejados em nome da dita "guerra às drogas".
A população indígena brasileira é negligenciada, agredida e invisibilizada. 4 bebês Yanomami desapareceram na penúltima semana de julho de 2020 num hospital em Boa Vista, após falecerem por covid-19; suas mães e comunidades seguem sem a certeza de que poderão enterrar suas crianças, sofrendo negligência do governo, que pouco coopera na investigação. A região tem sofrido contaminação muito associada a ação garimpeira, que historicamente preda contra a população indígena brasileira.
No Brasil não há direito a vida.
Não há direito ao corpo.
Não há direito a morte.
A morte que existe no Brasil é por vias da força e da violência. Quantos mais precisam morrer até que consigamos mudar isso?